domingo, 19 de setembro de 2010

"Damned if I do ya (Damned if I don't)"


"People should be able to love whoever the fuck they wanna love and no matter what you believe, you should be allowed to live your life the way you wanna live it."

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Alex Gaskarth.

domingo, 5 de setembro de 2010

...constant knot.

Olhe para mim, você não me enxerga mais. Queria eu, poder olhar pra ti, mas tenho medo de ver no que você se transformou. Ou quem sabe estivesse sempre ali, mascarado nas palavras doces.
Nas fotos só sombras e vultos do que já não lembramos mais. Nas folhas, versos inacabados de uma melodia cheia de falhas. Na nossa história, linhas apagadas, algumas rabiscadas, refeitas a mão milhares de vezes, em nenhuma das vezes acertamos.
Talvez tenha chegado o dia no qual sempre temi. Talvez entre aquelas tais palavras doces, agora só exista uma brecha do que já se foi, exatamente escrito e contido no passado, num no qual não se pode mais tocar. Já está na hora de arrancar suas páginas fora e recomeçar.

Hey, um pouco de amnésia por favor?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"How many hearts will die tonight?"

Esses são rascunhos de uma vida sem meio e nem fim.

Me cai uma dúvida sempre ao me ver do outro lado da porta, ao atravessar a esquina, ao deixar-me entrar num lugar que não conheço e senta-me na cadeira mais distante de todos aqueles olhares curiosos que não eram destinados a mim. – "O que fazer agora? Quem eu era antes desses acontecimentos todos? Aonde ficou meu sorriso? Deixei-o se perder junto àquele brinco que tanto amava?".

(...)

Meus pensamentos não se encaixavam mais, a movimentação lá fora não parecia se adequar a todo aquele ar sombrio e sem vida que percorria tudo que estava ao meu alcance.
Eu não sabia mais o meu nome. O deixei sumir junto aos gritos e todo resto de voz que eu tinha. Eu não sabia mais aonde morava, isso ficou com ele.
Direita ou esquerda? "Não, acho melhor continuar onde estou, talvez assim as perguntas se cessam e a lucidez me encontre novamente."

(...)

O desespero pareceu sussurrar monstruosidades ao meu ouvido. Ninguém pareceu vê-lo ali, sentado ao meu lado, ou talvez não se importaram com tal cena. "Devo ignorá-lo? Ou ouvi-lo atentamente?"

(...)

"A luz do poste a frente, se refletindo sobre aquela vidraça..." Talvez isso tenha mais sentido do que todo esse turbilhão de sentimentos enloquecedores, atropelando-se uns aos outros, ensurdecedores. Já não consigo dá-lhe nomes, não mais. São incógnitas pra mim. Tão misteriosos quanto aquele rapaz que deixei do outro lado daquela porta, horas atrás.
Não, não faz sentido, não mais.

(...)

I won't sleep tonight.