domingo, 26 de dezembro de 2010

Sensibilidade...


“Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido. Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Essa saudade, que às vezes faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe. Essa possibilidade de se experimentar a dor, quando a dor chega, com a mesma verdade com que se experimenta a alegria. Essa incapacidade de não se admirar com o encanto grandioso que também mora na sutileza. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo. Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.
Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.”


- Ana Jácomo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Da intensidade...


"Que a minha intensidade não me impeça de respirar vezenquando, pois suspiro o tempo todo pra encontrar espaço nesse peito que já nem se cabe. Que essas explosões de vida, de beleza e dor me permitam ao menos, por alguns momentos, absorvê-las com tranqüilidade: para que eu consiga dormir sem ter de chorar ou gargalhar até a exaustão, pois sinto falta de apenas lacrimejar ou sorrir sem contrações, descontraída. Que a felicidade não me doa sempre e tanto, a ponto de assustar. Que haja alguma suavidade nos meus olhos diante do cotidiano e que eu não me emocione exageradamente com esta delicadeza. Que eu possa contemplar o mar sem que ele me afogue por completo. Que eu possa olhar o céu imenso e que isso não me aniquile por lucidez extrema. E que quando eu escrever um texto, ao ser publicado, assim, despido de qualquer revisão emocional, dotado apenas da intuição que me foi dada, que encontre a fonte precisa que agasalhe a palavra “palavra”. Que eu não viva só em caixa alta, com esses gritos que arranham silêncios e desgovernam melodias. Que eu saiba dizer sem que isso me machuque demais. Que eu saiba calar sem que isso me provoque uma tagarelice interna inquieta. Que eu possa saber dessa música apenas que ela se comunica com algo em mim, nada mais. Que eu possa morrer de amor e, ainda sim, ser discreta. Que eu possa sentir tristeza sem que ela se aposse de toda a minha alegria. E que, se um dia eu for abandonada pelo amor, não deixe que esse abandono seja para sempre uma companhia."

- Marla de Queiroz

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

There’s a point in life when you get tired of chasing everyone and trying to fix everything, but it’s not giving up, it’s realising that you don’t need certain people and their crap.
Unknown

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Innocence gone, never take friendship personal"


Jullho: O verdadeiro início dessa história. Foi quando minha mente me aprisionou dentro de si mesma. Em poucos dias me abriu uma janela de por quês, de pensamentos, de reflexões, mas nenhuma resposta. No momento não sabia, mas eu me perderia ainda mais.

Agosto: Estava de frente a uma parede vazia, onde eu não poderia tocar, na verdade nem sequer eu conseguiria rabiscar uma linha reta se pudesse. Todos os dias seguintes a este fato foram totalmente automáticos.
Meus olhos não refletiam mais luz, meus pensamentos cada vez mais escassos, eu não entendia, nenhuma pessoa seria capaz de entender. Eu me deixei entrar num labirinto, onde, incansavelmente tentaria achar uma saída, pra poder dizer quem eu sou novamente, ou talvez nem haveria um eu mais.

Setembro: Desespero, esta é a palavra certa. Bloqueio mental, os sonhos viraram pesadelos e pra quem nunca os teve, isso soou tão doloroso quanto a realidade. Eu queria descobrir o que eu era, o que me faz sentir, mas as palavras não se encaixavam mais, eram tão soltas e vagas que voavam em segundos. Uma mudança tão radical de mim mesma que me fez perder a delicadeza. Talvez fosse momento, talvez fosse a dor, talvez fossem as làgrimas diárias, mas não teria como voltar atrás, não dessa vez.

Outubro: Dezesseis anos, dois anos atrás, dois mil e oito.
Estou vivendo a mais dolorosa metamorfose. Expelindo minhas fraquezas, meus medos. Até agora só deixo escrito no meu espelho uma coisa, uma única coisa: "Viva e se deixe viver". That's it.

domingo, 19 de setembro de 2010

"Damned if I do ya (Damned if I don't)"


"People should be able to love whoever the fuck they wanna love and no matter what you believe, you should be allowed to live your life the way you wanna live it."

-
Alex Gaskarth.

domingo, 5 de setembro de 2010

...constant knot.

Olhe para mim, você não me enxerga mais. Queria eu, poder olhar pra ti, mas tenho medo de ver no que você se transformou. Ou quem sabe estivesse sempre ali, mascarado nas palavras doces.
Nas fotos só sombras e vultos do que já não lembramos mais. Nas folhas, versos inacabados de uma melodia cheia de falhas. Na nossa história, linhas apagadas, algumas rabiscadas, refeitas a mão milhares de vezes, em nenhuma das vezes acertamos.
Talvez tenha chegado o dia no qual sempre temi. Talvez entre aquelas tais palavras doces, agora só exista uma brecha do que já se foi, exatamente escrito e contido no passado, num no qual não se pode mais tocar. Já está na hora de arrancar suas páginas fora e recomeçar.

Hey, um pouco de amnésia por favor?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"How many hearts will die tonight?"

Esses são rascunhos de uma vida sem meio e nem fim.

Me cai uma dúvida sempre ao me ver do outro lado da porta, ao atravessar a esquina, ao deixar-me entrar num lugar que não conheço e senta-me na cadeira mais distante de todos aqueles olhares curiosos que não eram destinados a mim. – "O que fazer agora? Quem eu era antes desses acontecimentos todos? Aonde ficou meu sorriso? Deixei-o se perder junto àquele brinco que tanto amava?".

(...)

Meus pensamentos não se encaixavam mais, a movimentação lá fora não parecia se adequar a todo aquele ar sombrio e sem vida que percorria tudo que estava ao meu alcance.
Eu não sabia mais o meu nome. O deixei sumir junto aos gritos e todo resto de voz que eu tinha. Eu não sabia mais aonde morava, isso ficou com ele.
Direita ou esquerda? "Não, acho melhor continuar onde estou, talvez assim as perguntas se cessam e a lucidez me encontre novamente."

(...)

O desespero pareceu sussurrar monstruosidades ao meu ouvido. Ninguém pareceu vê-lo ali, sentado ao meu lado, ou talvez não se importaram com tal cena. "Devo ignorá-lo? Ou ouvi-lo atentamente?"

(...)

"A luz do poste a frente, se refletindo sobre aquela vidraça..." Talvez isso tenha mais sentido do que todo esse turbilhão de sentimentos enloquecedores, atropelando-se uns aos outros, ensurdecedores. Já não consigo dá-lhe nomes, não mais. São incógnitas pra mim. Tão misteriosos quanto aquele rapaz que deixei do outro lado daquela porta, horas atrás.
Não, não faz sentido, não mais.

(...)

I won't sleep tonight.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"You are my everything, even with nothing to say"

Queria poder ter inteligência suficiente para inventar uma palavra, uma única palavra pra descrever todo o seu efeito em mim. Mas não posso, é algo indescritivel.
Queria poder ter a capacidade de parar o tempo. Isso sim, eu faria tudo pra poder fazer.
Muitas vezes sinto essa necessidade quando paro meu olhar sobre o teu semblante... É tão fora da realidade essa sensação que às vezes sinto como se você não existesse, como se fosse apenas uma ilusão minha, uma brincadeira da minha mente e que com qualquer piscar de olhos eu te perderia de vista. Mas se alguma hora você notar que isso possa ser realmente dito como um sonho, não me acorde, não deixe isso acabar. Talvez eu precise disso pra viver. Tanto quanto eu preciso do seu perfume espalhado pela casa pra poder respirar.


Você é o meu vicio. O mais provocante e desejável deles. Talvez seja essa mistura de perfeição e perigo que me deixa cada vez mais obcecada em te ter. Mas seria tão loucura assim eu dizer que você é minha imagem de perfeição? Não, pra mim você é. Seria então ingenuidade eu dizer que irei passar a vida toda contigo? "Sempre" é muito tempo, mas estou disposta a passar além do "pra sempre" contigo. Seria isso a explicação sobre o meu sentimento possessivo? Talvez não. Talvez isso seja inexplicavel também, como também é inexplicavel minhas sensações, que inutilmente tento sempre descrevê-las, mas nada se encaixa muito bem quando me refiro a você, ao bem que me faz. Só sei que eu poderia tocar nas nuvens quando te toco. Essa é melhor loucura.

domingo, 29 de agosto de 2010

"I don't wanna fight the world alone."


"I wish you would there to walk me home. So I wouldn't have to feel alone. I'm falling over myself. Dying to be someone else.
(...)
I don't wanna fight the world alone."
(Heart - The Pretty Reckless)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma pequena e indesejavel cena...

Esses dias o silêncio andou falando por si. Até tornou-se agradavel essa "presença". Algo que até então trazia tamanho desconforto aos meus sentimentos, mas que aos poucos me deixei ser dominada por ele. Neutralizando minhas dores.
(...)
Não se ouvia mais os gritos de desespero da minha alma. Não se sentia mais a raiva trasmitida pelos seus olhos. Apenas o conforto do silêncio encheu os meus e seus pulmões.
Seria esse o som do fim?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"For a pessimist, I'm pretty optimistic."


Dear diary,

Eu tenho muito a ser descoberta, mas existem poucos com a coragem de aguentar isso, diariamente me descobrindo, lentamente.
Maioria decide se limitar, tirando conclusões precipitadas sobre como sou.
Eu tenho mil fases, minha personalidade é extensa, o que posso fazer? Ser uma porra extrovertida que não sou? Não, esta não seria eu. Me descubra.

...mas por outro lado, quando encontro alguns que possuem essa paciência, a pessoa é tão louca e instavel quanto eu. Talvez não sejamos tão opostos assim... Vivemos da mesma intensidade, basta ter um ponto de vista.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Não sinta.


Não queira. Não deseja. Não suspire. Não respire. Não chore. Não ame. Não odeie. Não fale. Não cale. Não ouça. Não faça. Não peça. Não gesticule. Não fique. Não deixe.

(...)

Seja, faça tudo o que puder, corra atrás, queira o que quero, deseje o mais impuro, suspire de saudade, respire meu perfume, não faça sentido, chore de alegria, odeie a ideia de ir embora, ouça essas palavras de amor, não deixe escapar, peça para ficar. Eu amo você.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

...mais uma sobre lamentos de uma manhã sem sol.

Mais uma música pra te lembrar, pra me lembrar. Mais uma música pra falar por mim, por nós. Arrancando toda a verdade numa única nota. Pra fazer tudo ao redor escurecer. Pra deixar a sua voz, a minha voz, entrelaçadas, ecoando pela sala, todas as verdades que queriamos ouvir.

...mas não é a tua voz. Ela está perdida, se desfazendo pelos ventos existentes nesses interminavéis quilômetros. Mas é a minha voz, ainda trêmula, talvez ainda sussurrando seus versos, aqueles versos. Talvez ela esteja esganiçada, querendo se fazer ouvir por ti, talvez a última estrofe seja ouvida ai do teu lado...

É mais uma música pra falar de amor. É mais uma música pra não te fazer esquecer, me esquecer.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

...everybody's changing and I don't feel the same.


Anda-se numa vontade incessante por liberdade. Liberdade de mim mesma. Liberdade de meus sentimentos. Sentimentos que hoje, diria eu, patéticos.
Anda-se na vontade de enfiar todos os "eles" existentes nessa história em um saco e envia-los de volta ao remetente. É uma vontade quase irresistivel.
Pergunta-se agora o por que.
O por que é simples, um tanto obvio: Apenas porque um dia se cansa de viver no meio de toda essa enxurrada. Um enxurrada sufocante de sentimentos guardados, quase sempre não valorizados, ou que nem ao menos se saberam de suas existencias.
É a hora de se deixar viver, respirar, de sentir a brisa de um amanhecer sem aquelas tais correntes que te impediam de correr, pra gritar novamente, mas não de dor, mas de alivio. Sorrir, somente sorrir.

...o dia em que Júpiter encontrou Saturno.


"...era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso.
Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.

Não que estivesse triste, só não sentia mais nada."
(Caio Fernando Abreu)

domingo, 8 de agosto de 2010

...but you are the only exception.

"Talvez eu saiba que em algum lugar profundo em minha alma que o amor nunca dura. E nós temos que arranjar outros meios de seguir em frente sozinhos e manter a cabeça erguida.
E eu sempre vivi assim, mantendo uma distância confortável. E até agora eu jurei pra mim mesma que eu era feliz com a solidão, porque nada disso nunca valeu o risco."
(The Only Exception - Paramore)



I know you're leaving in the morning, when you wake up, leave me with some kind of proof it's not a dream...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

That's all, folks.

terça-feira, 20 de julho de 2010

...um acaso, uma consequência.


É horrivel a sensação que a sua vida vive em torno de outro alguém. Que todo seu ar é sugado "ruindozamente" de seus pulmões quando esse outro alguém se vai. Você acaba rezando pra que ele volte, como das outras vezes, que perceba, o que sempre percebo quando estamos a milhas de distância. Os músculos aparentam pesar algo a mais, o ar parece mais frio ao tocar a pele, as cores parecem tão sem vida, tudo se resumindo ao preto e branco, ou que o céu se tornou acinzentado perto do sol vibrante.
É horrivel admitir estranha fraqueza, a estranha necessidade de atenção e carinho. É estranho saber que isso pode derrubar até a pessoa mais sensata e mais realista. Você entra em contato com o que há de pior dentro de si mesmo. Entre as lágrimas, entre as noites mal dormidas, entre o café frio em cima da mesa e inúmeras reviravoltas por dentro, de seu estômago, ou de seu coração sendo esmagado pela simples lembrança do que foi. Você quer correr, sumir da sua vida por miseras horas e esperar loucamente que na volta, esse outro alguém esteja lá, te esperando e dizendo que sentiu aquelas mesmas coisas que foram sentidas por ti.



(...) O que quase sempre acaba sendo verdade. Sensações e sentimentos não mudam, nunca mudam, só muda a dose dada a cada um. Mas não se pode fugir da loucura que é se apaixonar, nem dá-la sentido. Só senti-la acaba sendo suficiente.

domingo, 18 de julho de 2010

...break your little heart.

Cassie: Sabe o que é o pior de ter o coração partido? Não se lembrar de como você se sentia antes. Tente manter esse sentimento... porque se ele for embora, nunca volta.

Chris: O que acontece, então?

Cassie: Você vira um peso morto para o mundo. E para tudo que há nele.

terça-feira, 13 de julho de 2010

...stay with me.

"These things take time to grow. It's been said that time heals wounds. But no, I won't be controlled. And so the story goes" (You Me At Six)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amanhã...


De novo no mesmo lugar.
De novo meus pés fizeram a curva e teimaram em voltar ao inicio de tudo.
De novo tive seus lábios, seus medos, suas verdades e seu amor.
De novo senti todo o calor dos sentimentos tão congelados pelo pavor.
De novo meu coração recebeu novos lindos arranhões.
De novo o estômago grita.
De novo me vejo na janela, observando as cores do céu mudarem, o relógio marcar novos dias, esperando a angústia passar, para de novo me vê sozinha e quem sabe? Voltar a sorrir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

...should you return?


''Because this song is all I have to make me feel.
And all it takes is just a love to make it hurt.
And every sound arranged in time could make me lose.
Now it's a funny way I find myself with you...

But now there's nothing left to do but waste my time.
I never knew where to move one, I never knew where to rely upon.
And now there's nothing left to say to change your mind.
And if you're are unhappy still, I will be hanging on your line should you return, should you return, should you return.''
(Copeland)




...e eu continuo cantando junto a música, como num choro solitário da minha voz, tentando espantar todo resquicio de dor e medo contido ali.

domingo, 20 de junho de 2010

...the day I lost my voice.


Às vezes, em algumas músicas, além de ouvi-las eu as sugo pra dentro de mim, é como se eu cheirasse cada nota, timbre, toda aquela melodia, tudo em busca de paz, um aconchego que somente poucas vozes me dão. Apesar das letras ditarem minha vida, muitas vezes, ou conduzirem meus momentos, elas não me deixam aflita, com vontade de correr o mais longe possivel dali. Só preciso esquecer lembrando, chorar sorrindo, cutucar-não-machucando.

Me desprendo aos poucos, segundos que duram horas, apenas vagando em cada acorde, em cada timbre de voz, sabendo que entre aquelas letras não está você.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Run, baby, run!

There are so many people out there who will tell you that you can't, what you've got to do is turn around and say
"watch me".
- Unknow.

Faça acontecer. Seja o que for, pelo que for.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

...confessions.


Não sinto mais medo, mas apesar das mudanças mensais em mim, eu ainda consigo olhar pela janela da mesma maneira de quando só existia inocência dentro de mim.
Minha mente gosta de vagar pelos cantos e minhas pernas me levarão ao lugar que mais me sentir em paz e agradecerei por isso.
Uma música irá tocar ao longe todas as noites e continuarei a sorrir, até que não haja mais o amanhã.

domingo, 23 de maio de 2010

...how are you now?


Às vezes sinto falta daquela felicidade que eu sentia quando via seu rosto.
A ansiedade desse momento se foi.
Se amargou e se perdeu.

(...)

Um outro alguém ocupou esse espaço, um espaço um tanto quanto duvidoso e surreal.
E sem querer, acabou devolvendo a tal felicidade, em pequenas doses, por longos anos, sempre ali...
Só nunca tinha me dado conta do quanto me era essencial tê-lo ali, comigo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

...off by heart.

''The stars are aligned, but they don't align for us.
Excuse me for I am the ocean, and I will starve for you.
Will you know how to stay brave?
Such fragile moments we share.

(...)

You are my everything.
Even with nothing to say.''



City and Colour (Dallas Green)

quinta-feira, 11 de março de 2010

E como você se perdeu?

Pontas dos cabelos enrolados, rimel borrado, pedindo por um sorriso que há tempos não se forma em seus lábios. Dentro um vazio incessante toma conta, fazendo si mesma de refém... refém de um medo, nesse momento, sem cura.

Pensava que isso não a dominaria mais, mas como se sabe, essas coisas são traiçoeiras, te envolvem e te cercam no momento mais fraco. És o ponto. O fraco. Ele reapareceu. Quando as malas serão feitas? Esta visita já durou tempo o bastante.

sexta-feira, 5 de março de 2010

...be careful!


Posso ser um pouco mais que uma ilusão, uma frase sem complemento, uma mente sem sanidade, uma alma repleta de defeitos e qualidades, eu posso ser um pouco mais sem as mentiras.
Não espero, nunca espero, você se oculta pra que?
Dar sem receber.
E assim mais um pouco, se caminha.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Believe...

''So give me something to believe. Cause I am living just to breath.
And I need something more, to keep on breathing for.
So give me something to believe''


(The Bravery)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Slowly...

Se eu pudesse, eu matava cada pedaço seu que se esconde dentro de mim.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Feelings.

Acreditar, é cair num abismo sem fim.
Acreditar, é saber que alguma hora o que se é dito, virará contra ti.
Acreditar, por muitas vezes, é se passar por idiota por sobre palavras alheias.
Acreditar, é imaginar que um impossivel, dessa vez, poderia ser tocado.
Mas como todas as ilusões, quanto menos se esperar, cairá o inferno contra ti.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

...morning dreams.

Nem sempre a felicidade está onde a razão permite. Mas sempre está onde desejamos que esteja.